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Prestes a assumir o comando da Light (LIGT3), nesta segunda-feira (15), Octavio Pereira Lopes disse, a analistas de mercado, que pretende dar continuidade ao processo de mudanças da companhia, iniciado há dois anos, mas que é preciso “acelerar a velocidade da transformação”.

“Nos próximos meses, vamos modernizar a Light, deixar os processos mais enxutos e ágeis e, assim, traçar o nosso próprio caminho. Vamos manter o foco no combate a perdas, mas acelerando processos. O aumento da arrecadação também será meta fundamental. Esses recursos vão garantir um futuro mais saudável”, disse.

Segundo Lopes, entre os focos da gestão estarão: otimização de processos, atualização tecnológica, combate a perdas e disciplina financeira com foco em controle dos gastos gerenciáveis. Ele definiu o cenário “desafiador”, mas disse que há condições de avançar e fazer da Light uma companhia sustentável financeiramente.

“Recebo esse desafio de comandar a Light no processo de turnaround com muito entusiasmo. Já fiz parte da Light, quando participei do Conselho de Administração entre 2019 e 2020. Tenho experiência em processos de turnaround em diversas empresas, inclusive no setor elétrico”, disse Lopes.

O executivo afirmou conhecer as peculiaridades da Light, sua área de concessão (31 municípios do Rio de Janeiro) e os desafios que a empresa precisa enfrentar para reduzir os furtos de energia e atender bem a carteira de clientes.

Dívida líquida deve estar controlada no 2º ou 3º trimestre de 2023

Outro tema debatido foi montante da dívida da companhia. O diretor de relações com investidores da Light (LIGT3), Gisomar Marinho, disse prever estabilização das despesas financeiras da companhia no segundo ou terceiro trimestre de 2023. “Esse ano há um investimento grande a ser feito. E não há expectativa nenhuma de queda dos juros ou da inflação. Por mais que caia, (a inflação) não vai voltar ao patamar de 2021”, disse.

“Mas em 2023, vamos ver uma reversão desse fluxo com a materialização dos ganhos de receita da revisão tarifária (realizada em março) e dos resultados que a gente espera capturar com investimentos”, continuou. “Então essa reversão do endividamento líquido vai acontecer lá para o segundo, terceiro trimestre de 2023”, concluiu.

Resultados da Light

A Light registrou prejuízo líquido de R$ 106 milhões no primeiro trimestre de 2022, um aumento de 153,8% em relação ao mesmo trimestre de 2021. O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 25,2% no 1T22, totalizando R$ 525,5 milhões.

(Com Estadão Conteúdo)

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Fonte

www.infomoney.com.br

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