InfoMoney | Ifix fecha sessão em queda de 0,36%; FII BLMG11 sobe 1,78% e é destaque

O IFIX – índice dos FIIs mais negociados na Bolsa – fechou a sessão desta segunda-feira (21) em queda de 0,36%, aos 2867 pontos. O FII Bluemacaw Logística BLMG11 liderou a lista de altas do dia, com valorização de 1,78%. Na contramão, a maior queda foi do Vinci Imóveis Urbanos VIUR11, que recuou 3,69%.

Confira os demais destaques do pregão ao longo do Central de FIIs.

Maiores altas desta segunda-feira (21):

Fonte: B3

Maiores baixas desta segunda-feira (21):

Fonte: B3

Termina nesta quarta-feira (23) o prazo para os cotistas do VBI Prime Properties (PVBI11) exercerem seu direito de preferência na oferta de até R$ 350 milhões que o fundo imobiliário está realizando.

Têm direito de preferência os investidores que possuíam participação no PVBI11 no dia 7 de novembro. Eles poderão solicitar 0,35 nova cota para cada cota que já detinham nesta data.

Os cotistas poderão manifestar interesse em exercer o direito de preferência, total ou parcialmente, junto aos seus agentes de custódia até quarta ou diretamente junto ao BTG Pactual, escriturador do fundo, até quinta (24).

As novas cotas custarão R$ 99,06 aos investidores, valor que já inclui a taxa de distribuição da oferta. O fundo fechou cotado a R$ 92,06 na sexta-feira (18).

O PVBI11 informa os recursos levantados com a nova emissão serão utilizados para viabilizar a compra de algumas unidades do edifício Vila Olímpia Corporate, localizado na capital paulista, atualmente detidas por outro fundo imobiliário – o RB Capital Vila Olímpia Corporate FII (VLOL11).

No início de novembro, o PVBI11 comunicou a venda da participação do fundo na Torre B do complexo JK Iguatemi, também em São Paulo, por um total de R$ 237 milhões. Foi, segundo relatório da Levante, a primeira alienação de um ativo imobiliário do VBI Prime Properties, que adquiriu a participação de 20% no imóvel em junho de 2021.

“Cerca de um ano e meio depois, a venda foi celebrada por montante 24% acima do valor patrimonial do ativo”, detalha o relatório. Com a operação, o fundo quitará 100% de sua alavancagem atual.

A venda foi considerada positiva pela Levante, tanto pelo retorno gerado quanto pela liquidação de dívida do fundo, além da geração de um reforço para o caixa de aproximadamente R$ 9 milhões. “Vale dizer que o fundo encontra-se muito exposto ao risco da Prevent Sênior e ao imóvel Park Tower e, portanto, é necessário a diversificação destes riscos e a maneira de realizá-la é através de novas aquisições”, pondera o relatório.

BTLG11 conclui incorporação de BLCP11, EDGA11 anuncia novos contratos e RBED11 faz chamada de capital

Confira as principais informações divulgadas pelos fundos imobiliários em fatos relevantes:

BTLG11 conclui incorporação de cotas do BLCP11

O BTG Pactual Logística (BTLG11) informou que o leilão de frações das cotas agregadas, decorrente da incorporação do BlueCap Renda Logística FII (BLCP11) foi encerrado no dia 17 de novembro, obtendo o valor aproximado de R$ 100,29 por cota da emissão do fundo.  Isso resultou no valor total de R$ 18,151 mil.

Os cotistas do fundo que tiveram as suas frações liquidadas terão reembolso proporcional, que será pago no dia 23 de novembro.

Após a operação, o fundo passará a deter 21.066.892 (vinte e um milhões e sessenta e seis mil e oitocentas e noventa e duas) cotas inteiras, já considerada a junção das frações.

FII Edifício Galeria EDGA11 anuncia dois novos contratos

O Fundo Edifício Galeria (EDGA11) anunciou por meio de fato relevante, na noite de sexta-feira (18), dois novos contratos que devem ter um impacto positivo na receita do fundo de aproximadamente 8,25%, se comparado com a receita vista em outubro de 2022. Com os novos contratos, a ocupação do fundo passa a ser de 57,36%.

O primeiro contrato é com a empresa Souza, Monteiro e Brito Advogados Associados, que vai locar uma área de 2.070 metros quadrados no 5º andar do imóvel localizado no Edifício Galeria, na Rua da Quitanda, 86, Centro, Rio de Janeiro. A nova locação terá um prazo de cinco anos iniciados em 01 de dezembro e terá um impacto positivo na receita do fundo de cerca de 5,83%.

O fundo também assinou um aditivo ao contrato de locação com a locatária Bramex Comércio e Serviços, visando a revisão do contrato e a expansão da área locada de 434 metros quadrados para uma área total de 1.198 metros quadrados no 3° andar do Edifício.  A expansão passou a valer em 01 de novembro e terá um impacto positivo na receita de 2,42%.

RBED11 faz primeira chamada de capital de R$ 8 milhões

O fundo Rio Bravo Renda Educacional (RBED11) comunicou aos seus cotistas que fez no dia 18 de novembro a primeira chamada de capital da sua 4ª emissão. Pela chamada de capital deverão ser integralizadas 56,916 cotas, no valor total de R$ 8,117 milhões, já considerando o custo unitário das cotas, correspondente a 17,07% das cotas subscritas no âmbito da emissão.

A liquidação financeira está prevista para o dia 25 de novembro de 2022.

Dividendos hoje

Confira os FIIs que distribuem rendimentos nesta segunda-feira (21):

Giro imobiliário: TRXF11 levanta R$ 275 milhões e se torna FII de “tijolo” que mais captou em 2022

O fundo imobiliário TRX Real Estate Fundo de Investimento Imobiliário (TRXF11) levantou R$ 275 milhões até agora na sua sétima emissão de cotas, informou a gestora em fato relevante na sexta-feira (18).

Até o momento, de um total de 1,9 milhão de cotas inicialmente emitidas, foram subscritas e integralizadas 1,1 milhão no período de exercício do direito de preferência. No período de subscrição de sobras e de montante adicional, foram comercializadas outras 1,5 milhão de cotas, somando 2,6 milhões.

Com isso, dados coletados no mercado indicam que o TRXF11 foi o fundo de “tijolo” – focado em investir em imóveis físicos – que mais captou recursos na B3 neste ano. Somadas, a sexta e a sétima emissões de cotas levantaram R$ 434 milhões.

Dentre todos os FIIs listados na B3, só o Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11) – um fundo de “papel”, que investe em ativos de renda fixa ligados ao mercado imobiliário – captou mais que o TRXF11, somando R$ 1,8 bilhão em 2022.

Boletim Focus: expectativa de inflação para 2022 volta a subir, para 5,88%

O mercado financeiro elevou novamente sua projeção tanto de inflação como para o PIB para 2022, conforme mostram dados do Boletim Focus divulgados nesta segunda-feira (21) pelo Banco Central. Segundo as instituições financeiras consultadas semanalmente pelo BC, a expectativa para o IPCA deste ano passou de 5,82%, há uma semana, para 5,88%. Para 2023, subiu de  4,94% para 5,01% e, para 2024, seguiu em 3,50%.

A projeção de alta do PIB de 2022 foi novamente elevada, de 2,77% para 2,80% para este ano e mantida em 0,70% para 2023.Mas a de 2024 recuou de 1,80% para 1,70%

A estimativa para o dólar, que ficou estável por 17 semanas, subiu na semana, com cotação prevista em R$ 5,25 por US$ 1 em 2022. A de 2023 também subiu, de R$ 5,20 para R$ 5,24. Para 2024, evoluiu de R$ 5,15 para R$ 5,20.

As expectativa para a taxa de juros básica (Selic) continuou mantida em 13,75% para este ano (22 semanas de estabilidade). Mas para 2023, subiu de 11,25%, para 11,50%. Para 2024, permanece em 8% há 19 semanas.