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O Ibovespa futuro opera em baixa nos primeiros negócios desta segunda-feira (22), em linha com pré-mercado de Nova York e bolsas da Europa, com o ressurgimento dos temores de aumentos mais agressivos de taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed), em semana marcada pelo Simpósio de Jackson Hole, evento anual que reúne dirigentes de Bancos Centrais, acadêmicos e economistas de todo o mundo.

Investidores aguardam por novos sinais do Fed com o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, sobre a inflação no simpósio econômico anual do banco central em Jackson Hole.

Às 9h18 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro com vencimento para outubro operava em baixa de 0,38%, aos 112.470 pontos.

Na agenda doméstica, o leilão de torres da Oi, previsto para às 15h30 (horário de Brasília), pode movimentar a ação da companhia na Bolsa brasileira.

Já entre os indicadores econômicos, o mercado financeiro passou a estimar um IPCA abaixo de 7% neste ano e reduziu também a projeção de 2023 (interrompendo 18 semanas consecutivas de alta), mostram dados do Relatório Focus divulgados nesta segunda-feira (22).

No câmbio, o dólar comercial tinha alta de 0,38%, cotado a R$ 5,186 na compra e R$ 5,187 na venda. Já o dólar futuro tinha alta de 0,13%, a R$ 5,195.

Por outro lado, maioria dos juros futuros operam em baixa: DIF23 (janeiro para 2023), -0,04 pp, a 13,72%; DIF25, -0,04 pp a 12,06%; DIF27, -0,01 pp, a 11,78%; e DIF29, 0,00 pp, a 11,92%.

Em Wall Street, os índices futuros operam em baixa, seguindo a baixa da véspera após reacender temores de aumentos agressivos das taxas de juros pelo Fed.

O Dow Jones futuro recuava 0,90%, o S&P futuro caia 1,12% e Nasdaq operava com baixa de 1,49%.

O euro voltou à paridade com o dólar americano nesta segunda-feira pela primeira vez desde meados de julho, com o ressurgimento dos temores de recessão na zona do euro.

Os mercados europeus também operam no vermelho, com preocupações de aumentos mais agressivos nas taxas de juros do Federal Reserve e do Banco Central Europeu (BCE) de volta ao radar dos investidores.

O otimismo foi abafado por sinais agressivos dos formuladores de políticas do BCE, com o presidente do Bundesbank, Joachim Nagel, dizendo a um jornal alemão que o BCE deve continuar elevando as taxas de juros, mesmo com os riscos de recessão na Alemanha crescendo.

As atas da reunião de política monetária mais recente do BC Europeu serão publicadas na quinta-feira, enquanto os investidores estarão atentos aos PMIs da zona do euro na terça-feira.

Ásia

A maioria dos mercados asiáticos encerrou a sessão no campo negativo, com o ressurgimento das preocupações com os aumentos agressivos do Fed, enquanto a bolsa de Shangai, da China, subiu depois que a China cortou suas taxas de empréstimo de referência.

O banco central da China cortou sua taxa de empréstimo de referência de um ano em 5 pontos base para 3,65% e sua taxa de cinco anos em 15 pontos base para 4,3%.


Fonte

www.infomoney.com.br

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