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Depois de uma semana turbulenta, a sexta-feira veio reforçar o ditado de que depois da tormenta vem a bonança. Mas os investidores podem argumentar que não é bem assim. A bolsa caiu. A diferença é que o noticiário político ficou em suspenso (ou quase isso), com a PEC da Transição provavelmente indo a plenário da Câmara dos Deputados semana que vem. O que pesou mesmo foi o sentimento global de que uma recessão vem por aí, quase como um evento inevitável, como são os ventos, o sol e a noite. Nova York despencou, Europa desabou e o Ibovespa foi junto. Mas houve exceções. Os bancos foram uma delas: Banco do Brasil (BBAS3) subiu 2,03%, junto com Itaú Unibanco (ITUB4), que ganhou 1,11%. Outra veio das elétricas, após leilão realizado hoje pelo governo federal. Todo mundo pegou um quinhão e Cemig (CMIG4) acabou liderando as altas do dia, com mais 2,91%; além de Energisa (ENGI11), que subiu 1,66%; Energias do Brasil (ENBR3), que se valorizou 0,71%; e Equatorial (EQTL3), que fechou com mais 0,96%. A Petrobras (PETR3;PETR4) operou quase a sessão toda no vermelho e no final conseguiu um gás, para ajudar a diminuir as perdas da bolsa: respectivamente, mais 0,28% e mais 0,05%. BAIXAS – A Vale (VALE3) perdeu 1,71%, e o varejo encolheu por todo lado, em especial com Magazine Luiza (MGLU3), com menos 8,85%, e Lojas Renner (LREN3), com menos 2,51%. Só isso já seria suficiente para colocar a bolsa lá para baixo, mas teve mais: quase todos os setores fecharam em queda. Não dá para cravar que nessa reta final de 2022 só veremos a bonança, a tranquilidade e o céu azul. O clima é de Natal e festividades, mas não dá para ter certeza de que as tempestades só retornarão em janeiro ou depois do recesso parlamentar. Entretanto, um pouco de tranquilidade não é para ninguém reclamar. (Fernando Lopes)


Fonte

www.infomoney.com.br

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