Amazonino Mendes, governador do Amazonas por quatro mandatos, morreu neste domingo (12) em São Paulo, aos 83 anos.
O político estava internado desde 25 de dezembro no hospital Sírio Libanês, na capital paulista, após apresentar problemas respiratórios.
Atualmente filiado ao Cidadania, Amazonino chegou a líderar as pesquisas para as eleições ao governo do Amazonas em 2022, mas ficou na terceira colocação, fora do segundo turno.
Em novembro, Amazonino foi internado após uma crise de diverticulite e com quadro de pneumonia. Em dezembro, voltou a apresentar problemas respiratórios e voltou a ser hospitalizado.
“Foi uma vida vitoriosa dedicada com muito amor à família e ao povo do Amazonas. Amazonino deixa um Legado incomparável, como homem e político. Lutou bravamente como poucos, mas agora descansa em paz”, diz uma publicação na página do ex-governador no Facebook.
Amazonino foi casado com Tarcila Prado de Negreiros Mendes, que morreu em 2015, e deixa três filhos.
Carreira política
Nascido em Eirunepé, no interior do Amazonas, Amazonino Mendes formou-se em direito e iniciou a carreira política em 1983, quando foi nomeado prefeito de Manaus. Em 1987, começou seu primeiro mandato como governador do estado.
Em 1991, passou a ser Senador pelo Amazonas, mas voltou a ser governador em 1994, sendo reeleito em 1998. Após o fim do mandato, tentou voltar à Prefeitura de Manaus e ao governo do estado, mas perdeu as eleições de 2004 e 2006, respectivamente.
Em 2008, foi eleito à prefeitura de Manaus. Amazonino chegou a ser cassado após acusação de compra de votos e captação ilegal de recursos para a campanha. Mas uma decisão da Justiça permitiu que Amazonino tomasse posse.
O político voltaria em 2017 para o cargo de governador do estado, após eleição suplementar para substituir o governador José Melo, cassado após também ser acusado de compra de votos nas eleições de 2014.
Em 2018, tentou a reeleição, mas perdeu para Wilson Lima, para quem novamente perdeu as eleições ao governo do estado em 2022.
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