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Conforme amplamente esperado, o Federal Reserve anunciou nesta quarta-feira (4) um avanço de 0,5 ponto na sua taxa básica de juros, para um novo intervalo entre 0,75% e 1%, apertando o passo de sua política monetária, conforme comunicado após reunião do Federal Open Market Committee. Este foi o primeiro aumento desta magnitude em 22 anos. A decisão foi unânime.

O movimento ocorre em meio a uma tentativa da autoridade monetária de conter a forte inflação, que atinge os maiores patamares em 40 anos.

Os investidores também monitoram o ritmo de alta dos juros pelo Fed, uma vez que há temores que um aperto monetário muito forte possa desencadear uma forte desaceleração econômica no país.

De acordo com o comunicado que acompanha a decisão, novas altas de juros serão necessárias. Os integrantes do comitê de política monetária destacaram que, “embora a atividade econômica geral tenha diminuído no primeiro trimestre, os gastos das famílias e o investimento fixo das empresas permaneceram fortes”.

Segundo os formuladores , “os ganhos de emprego foram robustos nos últimos meses e a taxa de desemprego diminuiu substancialmente”.

Além disso, afirmam que a inflação “permanece elevada, refletindo desequilíbrios de oferta e demanda relacionados à pandemia”, com preços mais altos de energia causando pressões mais amplas sobre os preços.

Mais cedo, Janet Yellen, ex-chairwoman do Fed e atual secretária do Tesouro dos EUA, disse que o Federal Reserve precisará ser “hábil” e “também sortudo” para guiar a economia a um pouso suave.

Em uma conferência do Wall Street Journal, Yellen apontou que tem grande confiança na saúde atual da economia dos EUA, mas a inflação, atualmente a mais alta em quatro décadas, é um problema e controlá-la é trabalho principalmente do Fed.

O Fed também deu mais sinalizações sobre o programa de redução do programa de ativos da autoridade monetária. O programa começará em 1 de junho.

Para títulos do Tesouro, o limite será inicialmente fixado em US$ 30 bilhões por mês e, após três meses, aumentará para US$ 60 bilhões por mês. Para dívida de agências e títulos lastreados em hipotecas de agências, o limite será inicialmente fixado em US$ 17,5 bilhões por mês e, após três meses, aumentará para US$ 35 bilhões por mês.

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Fonte

www.infomoney.com.br

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