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Cotistas detentores de 6,885% das cotas do FII Banestes Recebíveis Imobiliários (BCRI11) solicitaram, de acordo com fato relevante divulgado na quarta-feira (15), a substituição do gestor da carteira.

O grupo de investidores pede a troca do Banestes DTVM S.A, atual responsável pela gestão do fundo, pela Suno Gestora de Recursos.

Os administradores do Banestes Recebíveis Imobiliários analisaram o pedido e deverão convocar, nos próximos 30 dias, uma assembleia geral extraordinária (AGE) para discutir o tema com os cotistas.

Em conversa com o analista Danilo Bastos, no canal da Ticker Research, Amanda Coura, head de estruturação de produtos da Suno, confirmou contato com o fundo.

“Houve uma consulta sobre a possibilidade de a gestora assumir o fundo, caso a votação seja favorável”, explica. “Sinalizamos que sim e a AGE foi convocada”, pontua.

Para evitar conflito de interesse, Amanda lembra que o Suno Fundos de Fundos (SNFF11) – que investe no Banestes Recebíveis – não se envolveu na convocação da AGE.

Com sete anos de existência, o Banestes Recebíveis tem atualmente um patrimônio líquido de R$ 670 milhões. O portfólio é composto por certificados de recebíveis imobiliários (CRI), 86,6%, cotas de outros FIIs, 9,8%, e fundos de investimento, 3,5%.

“Analisamos o fundo e entendemos que há espaço para realizar melhorias e topamos o desafio”, avalia Amanda, que classifica como muito bom o portfólio do FII.

Entre as melhorias, ela citou a possibilidade de diversificar ainda mais a carteira do fundo e fomentar a liquidez das cotas, que hoje tem uma média diária de negociação de R$ 863 milhões.

Em maio, a taxa mensal de retorno com dividendos do fundo bateu 1,33%, a maior dos últimos 12 meses, como aponta o último relatório gerencial da carteira.

Fonte: FII BCRI11

Atualmente, a base de cotistas do FII Banestes Recebíveis soma 47.131 investidores.

IFIX Hoje

Na sessão desta sexta-feira (15), o IFIX – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na B3 – opera no campo negativo. Às 12h17, o indicador registrava baixa de 0,06%, aos 2.802 pontos. Ontem, o indicador fechou com alta de 0,11%. Confira os destaques de hoje:

Maiores altas desta sexta-feira (17)

Ticker Nome Setor Variação (%)
RZAK11 Riza Akin Títulos e Val. Mob. 1,09
CVBI11 VBI CRI Títulos e Val. Mob. 0,85
HGRU11 CSHG Renda Urbana Híbrido 0,85
RZTR11 Riza Terrax Híbrido 0,67
KFOF11 Kinea FoF Títulos e Val. Mob. 0,72

Maiores baixas desta sexta-feira (17):

Ticker Nome Setor Variação (%)
RBRP11 RBR Properties Outros -2,61
HSLG11 HSI Logística Logística -1,78
SARE11 Santander Renda Híbrido -1,49
RCRB11 Rio Bravo Renda Corporativa Lajes Corporativas -1,46
CARE11 Brazilian Graveyard and Death Care Outros -1,42

Fonte: B3

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Giro Imobiliário: 18 FIIs que ainda pagam dividendos acima da Selic; consolidação do mercado de fundos imobiliários

FIIs X Selic: 18 fundos que ainda pagam dividendos acima da taxa básica de juros; confira a lista

Com o avanço dos juros no País, alguns investidores se questionam se não seria a hora de abandonar os FIIs e seguir para a renda fixa. Muitos fundos imobiliários, porém, se beneficiam do atual cenário econômico e conseguem turbinar a distribuição de rendimentos. Entre as carteiras com maior liquidez na Bolsa, 18 têm taxas de retorno com dividendos acima de 13,25% em 12 meses.

Nesta quarta-feira (14), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central voltou a se reunir para definir o novo patamar da taxa taxa básica de juros da economia nacional, a Selic, e elevou o indicador em 0,50 ponto percentual, para 13,25% ao ano. Foi a 11ª primeira elevação da taxa desde fevereiro de 2021.

A elevação da Selic – que alcança o nível mais alto desde dezembro de 2016 – torna as aplicações de renda fixa mais rentáveis, atraindo investidores de produtos de renda variável, como os próprios fundos imobiliários, que oferecem maior risco.

Especialistas e representantes do mercado, porém, evitam relacionar FIIs e Selic e lembram que, mesmo se a comparação fizesse sentido, vários fundos imobiliários ainda pagam dividendos acima do indicador.

Meu FII vai acabar? Por que HGPO11, BMLC11 e outros fundos podem vender os imóveis – e como ficam os cotistas

Um movimento de consolidação no segmento de fundos imobiliários tem colocado uma pulga atrás da orelha dos investidores. Com as cotas desvalorizadas na Bolsa e diante da oportunidade de ganho de capital no curto prazo, alguns FIIs estão avaliando vender seus imóveis, liquidando as carteiras na sequência.

De acordo com monitoramento do Central de FIIsboletim diário do InfoMoney sobre fundos imobiliários – pelo menos cinco fundos imobiliários tiveram de lidar, nos últimos meses, com a possibilidade de alienação do portfólio, o que levaria ao fim da operação da carteira.

O fenômeno, segundo especialistas, é estimulado por três fatores principais: a desvalorização das cotas negociadas na Bolsa; o cenário econômico, especialmente com a elevação dos juros; e o engessamento no regulamento de fundos mais antigos, que ainda adotam a gestão passiva. Leia mais sobre o assunto nesta reportagem.

Além da liquidação de fundos imobiliários, o mercado observa ainda o crescimento das aquisições e incorporações de gestoras, que pode ter impacto neutro para os investidores, mas também demanda atenção dos cotistas sobre mudanças no time de gestão do fundo e, no caso de venda de imóveis, análise nos preços de negociação.

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Fonte

www.infomoney.com.br

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