Skip to main content

Na quinta-feira (8) o mundo foi surpreendido com a morte da Rainha Elizabeth II, aos 96 anos, no castelo de Balmoral, na Escócia. O anúncio foi feito pelos canais oficiais da família real. Ela foi a mais longeva monarca britânica da história, que passou 70 anos no trono, atravessou crises e guerras e virou ícone pop. 

“A rainha morreu pacificamente em Balmoral esta tarde. O rei [Charles III] e a rainha consorte [Camila] permanecerão em Balmoral esta noite e retornarão a Londres amanhã”, informou a Casa Real britânica no Twitter.

Mas o mundo, embora em choque, tinha quem se perguntasse qual o patrimônio ou quanto vale a fortuna da monarca?

A rainha sempre foi muito discreta em relação ao seu patrimônio, nunca divulgou ou conversou com alguém sobre sua fortuna. O que se sabe são apenas especulações. Especialistas estimaram que a fortuna da rainha esteja em torno de 365 milhões de libras (R$ 2,2 bilhões no câmbio, da data de sua morte). Eles fizeram uma estimativa de acordo com suas receitas.

De onde vinha o dinheiro?

Os fofoqueiros de plantão sempre quiseram saber de onde vinha tanto dinheiro para Elizabeth II. Segundo o site Good To, a Rainha recebia valores de três fontes: 

Anualmente ela recebia uma quantia do governo britânico (Sovereign Grant), da bolsa privada e sua riqueza e herança pessoais. Estas duas últimas não eram financiadas pelo contribuinte, são fontes de riquezas independentes. 

Em 2012, foi criado o Sovereign Grant Act que reservava 15% do lucro obtido pelo Crown Estate para a rainha. Neste caso, a monarca recebia  um total de 85,9 milhões de libras (R$ 520 milhões). O site oficial da Família Real publica relatórios financeiros todos os anos que explicam como esse dinheiro é gasto.

Ela recebia do Ducado de Lancaster, renda vinda da bolsa privada, um portfólio de terras. No final de março de 2021, o Ducado de Lancaster tinha 577,3 milhões de libras (R$ 3,4 bilhões) em ativos líquidos sob seu controle, gerando um excedente líquido de 22,3 milhões de libras (R$ 135 milhões), valor que ela recebeu.

Há quem diga que a Rainha também lucrava com as taxas de visitantes de propriedades reais como o Palácio de Buckingham, o Castelo de Windsor e a Torre de Londres. No entanto, isso não passa de especulação, a rainha nunca recebeu um centavo referente a essas taxas. Essa receita é usada para financiar a Royal Collection, que consiste em obras de arte mantidas que eram da rainha e serão repassadas a seus sucessores.

Outro caso que chama a atenção são as joias da Coroa, que muitos acreditam ser da soberana. Porém, as joias não são de Elizabeth II, elas apenas pertencem ao monarca no trono naquela época.


Fonte

www.jornalcontabil.com.br

Leave a Reply

1