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O Estado da Paraíba iniciará o sequenciamento genômico de amostras da SARS-CoV-2, responsável pela covid-19.

O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PB) será capaz de identificar as cepas circulantes e as novas variantes por meio do processamento de amostras selecionadas, sem a necessidade da análise do laboratório referência, a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz).

No futuro, essas análises também poderão ser estendidas a outros agravos como influenza, dengue, zika e chikungunya.

Em fevereiro, o Lacen-PB instalou um novo equipamento para a realização do sequenciamento genômico e a equipe do laboratório passou por um treinamento específico para operar e analisar os dados emitidos.

O Governo do Estado viabilizou a estrutura física e outros equipamentos para dar ainda mais agilidade nas análises das amostras. 

Esse sequenciamento é feito em amostras de RTPCR que atendem a critérios epidemiológicos específicos.

O Estado passou na certificação para utilização do equipamento e a partir de agora poderá planejar as ações de combate e projeção da situação epidemiológica do vírus de forma mais célere.

De acordo com Dalane Loudal, diretora técnica do Lacen-PB, a autonomia da Paraíba em realizar as amostras é importante não apenas para o momento da pandemia da covid-19, mas para outras doenças que acometem a população paraibana.

“É um ganho para o estado essa habilitação na autonomia no sequenciamento genômico, não só da covid-19, mas de outras doenças, uma vez que o equipamento instalado no Lacen-PB também faz o processamento de fungos, outros vírus e bactérias, possibilitando a análise estratégica de casos para realizar a identificação de variantes circulantes no estado, ou em determinadas regiões específicas da Paraíba”, destacou Dalane.

A metodologia aplicada é direcionada para vigilância laboratorial, mas não para diagnóstico e acompanhamento clínico. 

Para o sequenciamento é necessário seguir alguns critérios epidemiológicos emitidos pela Vigilância Estadual e técnicos, definidos após a realização do RTPCR para SARS CoV2, como carga viral e indicadores de amplificação apresentados pelas amostras.


Fonte

www.jornalcontabil.com.br

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