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Com Lula trancado a sete chaves e sem celulares com seu corpo de ministros, na primeira reunião ministerial do ano, para acertar os ponteiros de posicionamento e discursos, os investidores se viram no trabalho de digerir o complexo relatório de empregos dos EUA, o famoso payroll. Os dados vieram mais amargos que a expectativas, mas o mercado se ateve às boas notícias – e elas existiram, como a desaceleração do aumento dos salários. Com essa compreensão, os principais índices em Wall Street dispararam e impulsionaram os ânimos em São Paulo. Nomes fortes, como a Vale (VALE3), que subiu 1,58%, saíram ganhando. Os bancos, principalmente. Bradesco (BBDC4) avançou 2,80% e Itaú Unibanco (ITUB4), 1,73%. Com os DIs recuando, o varejo agradeceu: Lojas Renner (LREN3) subiu 3,69%, Magazine Luiza (MGLU3) se valorizou 3,76% e Americanas (AMER3) ganhou 7,43%. As siderúrgicas e metalúrgicas também ganharam, especialmente Gerdau (GGBR4), com mais 0,76%. BAIXAS – Entre as quedas, o destaque fica com a potente Petrobras (PETR3;PETR4), que perdeu, respectivamente, 0,63% e 0,59%. Raízen (RAIZ4) teve mais um dia de grande volume de negócios e mais um dia de queda: menos 0,31%. ANÁLISES – Também foi um dia que analistas movimentaram o mercado. O grande exemplo foi a Hapvida (HAPV3), que caiu 1,05%, após mudança de recomendação do J.P.Morgan, que cortou os ativos de equivalente à compra para neutro. Após um segundo semestre conturbado, com eleições, pós-eleições e transição, a política nacional parece ir se ajeitando e o mercado vai buscando outras fontes de gatilho para o humor. (Fernando Lopes)


Fonte

www.infomoney.com.br

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