Atento ao potencial de ganho de capital, o BB Investimentos passou a sugerir a compra do FII Vinci Imóveis Urbanos (VIUR11), aponta relatório assinado por Richardi Ferreira e Victor Penna, analistas responsáveis pela carteira recomendada de fundos imobiliários da instituição financeira.
Atualmente, o portfólio da carteira conta com participação em seis imóveis, totalizando uma área bruta locável (ABL) de 96,4 mil metros quadrados, conforme aponta o último relatório gerencial.
De acordo com o documento, 79% dos imóveis estão locados para inquilinos ligados ao setor educacional, 14% ao varejo e 7% ao segmento de saúde. Os contratos têm prazo médio de 9,3 anos e a maior parte é do tipo atípico – de longo prazo – com vencimento após 2033.
Entre os principais locatários do Vinci Imóveis Urbanos, estão nomes como Ânima, Anhanguera, Facamp, Le Biscuit e Laboratório Alta.
“Com contratos de locação atípicos de longo prazo, 100% de ocupação nos imóveis e um rendimento estabilizado, entendemos que o fundo apresenta bons fundamentos”, avalia Ferreira. “Dado o desconto de 21% [que o FII está sendo negociado], estamos recomendando o fundo como uma oportunidade para ganho de capital”, confirma o analista do BB Investimentos.
No próximo dia 14, o VIUR11 depositou R$ 0,720 por cota, montante que representa um retorno com dividendos mensal de 0,96%. Em 12 meses, o percentual está em 11,86%.
“O time de gestão do Vinci Imóveis Urbanos, inclusive, já projeta a manutenção desse patamar de dividendos, pelo menos, até maio de 2023”, finaliza Ferreira.
Ifix sobe
Na sessão desta sexta-feira (2), o Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – opera no campo positivo. Às 10h47, o indicador registrava alta de 0,27%, aos 2.885 pontos. Confira os demais destaques do dia:
Maiores altas desta sexta-feira (2):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
TORD11 | Tordesilhas EI | Desenvolvimento | 2,32 |
HSLG11 | HSI Logística | Logística | 2,23 |
SPTW11 | SP Downtown | Lajes Corporativas | 2,04 |
RCRB11 | Rio Bravo Renda Corporativa | Lajes Corporativas | 0,94 |
DEVA11 | Devant | Títulos e Val. Mob. | 1,91 |
Maiores baixas desta sexta-feira (2):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
HGFF11 | CSHG FoF | FoF | -1,62 |
VINO11 | Vinci Offices | Lajes Corporativas | -0,52 |
BLMG11 | Bluemacaw Logística | Logística | -1,41 |
MCCI11 | Mauá Capital | Títulos e Val. Mob. | -0,9 |
HGRU11 | CSHG Renda Urbana | Renda Urbana | -0,85 |
Fonte: B3
RZTR11 altera cronograma da terceira emissão de cotas do fundo
O FII Riza Terrax comunicou ao mercado, nesta quinta-feira (1), mudança na terceira emissão de cotas do fundo, anunciada no dia 24 de novembro. A oferta pretende captar até R$ 250 milhões.
De acordo com fato relevante divulgado pela carteira, houve mudanças na data de liquidação do direito de subscrição das sobras e montante adicional, que passará a ser 29 de dezembro de 2022; e na data de liquidação da oferta, que ocorrerá em 3 de janeiro de 2023.
O valor de cada nova cota será de R$ 96,68 – se considerada a taxa de distribuição primária de R$ 3,93, o custo total por cota será de R$ 100,61. Terão direito a subscrever, investidores com posição no fundo em 29 de novembro (data com).
O fator de proporção para subscrição de novas cotas será equivalente a 0,23405564690, a ser aplicado sobre o número de cotas integralizadas e detidas por cada cotista na data com. Os investidores podem ainda ceder de forma gratuita o direito de preferência a outros cotistas por meio do escriturador, até 13 de dezembro de 2023.
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Giro Imobiliário: as 5 maiores altas e baixas dos FIIs em novembro, pior mês dos fundos imobiliários desde o início da pandemia
O Ifix – índice dos FIIs mais negociados na Bolsa – incorporou o nervosismo do mercado e registrou em novembro o pior resultado desde o início da pandemia da Covid-19. O JS Real Estate (JSRE11) liderou a lista das maiores perdas do período, com queda de 15,47%. O Suno Recebíveis Imobiliários (SNCI11) driblou as adversidades e conseguiu fechar o mês com alta de 1,94%, a maior de novembro.
No mês passado, o Ifix acumulou queda de 4,15%, a maior desde março de 2020, quando o indicador caiu 15% após a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmar o início da pandemia, que impôs uma série de restrições desde então.
Em novembro, o índice acompanhou o mau humor do mercado financeiro, que tem reagido mal à PEC da Transição, projeto que busca abrir espaço no orçamento da União para a realização do pagamento do Auxílio Brasil – programa de assistência social – fora do teto de gastos.
O projeto passou a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e prevê inicialmente recursos de aproximadamente R$ 200 bilhões ao ano.
“No cenário inicial, em que a totalidade do auxílio seria efetivamente retirada do cálculo do teto de gastos, nossa equipe de economistas estima uma elevação da dívida bruta dos atuais 74,4% do PIB projetados para 2022, para 103% ao final de 2030”, calcula Daniel Marinelli, analista de FIIs do BTG Pactual.
Diante do temor com o aumento da dívida pública e riscos na área fiscal, o mercado de renda variável despencou em novembro e o estresse não poupou os fundos imobiliários. O segmento de lajes corporativas foi o que mais sofreu no período, com queda de 7,04%. Os fundos de “papel” – que investem em títulos de renda fixa ligados ao setor imobiliários – tiveram o melhor desempenho e, mesmo assim, registraram perdas de 2,94% em média. Confira as maiores altas e baixas dos FIIs no período.
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Fonte
www.infomoney.com.br