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“Fui reeleito como secretário-geral”, disse Xi em discurso, reproduzido pelo Financial Times. “Trabalharemos com afinco no desempenho de nossos deveres para provar que somos dignos da grande confiança do partido e de nosso povo”.

Desde a década de 1980, sob Deng Xiaoping, a permanência nos cargos de secretário-geral do partido e de presidente do país era limitada a dois mandatos de cinco anos. No entanto, a restrição foi suprimida em 2018 pelo Congresso Nacional do Povo (CNP), o parlamento chinês, o que abriu caminho para Xi se tornar presidente vitalício na prática.

Xi sucedeu a Hu Jintao na secretaria-geral do partido em 2012 e na presidência da China, em 2013. Sua ascensão representou o fim de um período de mais de trinta anos marcado por reabertura econômica, manutenção do status quo político e certa discrição nas relações interacionais, iniciado por Deng.

Além definir a manutenção do atual líder, o Congresso encerrado hoje também determinou os membros do conselho de políticos mais poderosos do país, o Politburo. De acordo com o Financial Times, dos sete membros, quatro são novos nomeados.

Com o poder que acumulou nos últimos dez anos, o culto criado em torno de sua personalidade e a possibilidade de inúmeras reconduções aos cargos mais altos da burocracia partidária e estatal, Xi é considerado o mais poderoso líder do país desde Deng, arquiteto da abertura econômica chinesa a partir do final da década de 1970. Muitos analistas dizem até que ele é o político local mais influente e autoritário desde Mao Tsé-Tung, fundador da República Popular da China.

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Fonte

www.infomoney.com.br

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