Novas tecnologias mudam, a cada dia, os modelos de comunicação: ligações no telefone foram substituídas por SMS, depois, as mensagens de texto perderam espaço para aplicativos de mensagem. O mesmo aconteceu com os programas de televisão aberta, que disputaram espaço com a TV a cabo, que por sua vez vêm batalhando com streamings, e daí por diante.
Todo esse movimento faz com que as empresas de telecomunicações como a Vivo (VIVT3) precisem buscar maneiras de se inovar dentro deste novo contexto.
Christian Gebara, CEO da companhia, comentou sobre o momento de transição para empresas do setor ao programa “Entre Reis e CEOs”, apresentado por Tiago Reis, fundador e CEO da Suno Research. Durante a conversa, Gebara também explicou como está a implementação do 5G, e sobre o processo de transação dos ativos móveis comprados da Oi (OIBR3).
Novas tecnologias, novas possibilidades
Para o CEO a chegada de novas tecnologias por um lado são desafiadoras, mas por outro, dão ainda mais relevância a comunicação e a constante necessidade em estar conectado. E, nesse aspecto, a empresa sai ganhando pois, de acordo com o executivo, “a Vivo ajuda a digitalizar o país e tem a perspectiva de digitalizar ainda mais”.
“Estamos expandindo das telecomunicações, e, cada vez mais, enxergo a Vivo como uma empresa de tecnologia”, diz sobre o avanço nos serviços digitais.
5G
Por falar em conexão, Gebara também comenta o bom desempenho da empresa no leilão do 5G no último ano. “Conseguimos comprar todas as frequências que queríamos”.
Sobre o impacto da tecnologia para os negócios e sua eficiência, o CEO da Vivo explica que “o 5G tem 10 vezes mais velocidade, resposta automática por comando e vários dispositivos conectados ao mesmo tempo”.
A empresa já possui 42 milhões de usuários com aparelhos compatíveis ao pacote e a implementação por parte da companhia já começou: “Atualmente, a Vivo está com 5G em 22 capitais e, até o final do ano, devemos estar em todas mais Distrito Federal”, completa.
Compra dos ativos da Oi
A Vivo, TIM (TIMS3) e Claro arremataram a Oi Móvel em leilão realizado em dezembro de 2020, mas, que só teve conclusão 16 meses depois, em abril de 2022.
A venda foi negociada em R$ 16,5 bilhões, valor sujeito a ajustes para refletir a situação operacional e financeira da Oi ao longo do período. O CEO comentou que, no momento, está havendo ainda discussões referentes ao valor final.
No acordo, a Vivo recebeu clientes da região nordeste, dois DDDs do Paraná e um DDD de São Paulo. “A operação otimiza capex, melhora a experiência dos nossos clientes, dando possibilidade para utilização de todos os serviços oferecidos por nós”, explica Christian.
Para saber mais sobre os planos da Vivo, assista à entrevista completa de Christian Gebara, no programa “Entre Reis e CEOs”, apresentado por Tiago Reis, da Suno.
Fonte
www.infomoney.com.br